Decreto que cria Política Estadual de Investimentos e Negócio de Impacto avança no Rio de Janeiro
Publicado em 16/08/2021
O secretario estadual de Trabalho e Renda, Leo Vieira, assegurou que o decreto de criação do Comitê Estadual de Investimentos e Negócio de Impacto está aprovado internamente e em breve será publicado em Diário Oficial. A afirmação foi feita na tarde de sexta-feira (13/08), durante reunião com representantes do Sebrae Rio, da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto), do Movimento Rio de Impacto e de servidores da pasta. “Estamos há 60 dias na pasta e o que vemos é que muitas leis que poderiam estar prestando um serviço enorme ao desenvolvimento ficam travadas na burocracia. Por parte da Setrab, o esforço é de concretizar essa política e nos colocar ao lado dos empreendedores de impacto”, afirmou.
O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Rio, Tito Ryff, comenta que a iniciativa possibilita a geração de emprego e renda no Estado do Rio.
“O encontro versou sobre os Negócios de Impacto e sua importância para a construção de uma sociedade mais justa e de uma economia mais sustentável. A expectativa é de que o governo do estado venha a editar, em breve, um Decreto regulamentando a Lei 8571/19, que instituiu a Política Estadual de Investimentos em Negócios de Impacto Social, o que possibilitará a constituição do Comitê Estadual, previsto no referido dispositivo legal. Isso alavancará e estimulará os investimentos e o empreendedorismo relacionados com os Negócios de Impacto Social e contribuirá, portanto, para a geração de emprego e renda em nosso estado”, concluiu.
Também ficou combinada uma nova reunião, dessa vez com representantes do Comitê Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto do Rio Grande do Norte, para conhecer o seu formato e funcionamento. Segundo Ana Lucia, gerente de projetos do Sebrae Rio, investir em empresas de impacto socioambiental é construir um futuro sustentável para o estado. “Por isso, o Sebrae fortalece o ambiente regulatório e acelera empreendedores que podem resolver nossos problemas sociais por meio de soluções de mercado”, argumentou.