Reunião do Movimento Rio de Impacto marca a entrada do Impact Hub no estado do Rio de Janeiro
Publicado em 02/09/2021
Todo mês o Movimento Rio de Impacto reúne instituições intermediárias de negócios de impacto para discutir questões, desafios e a possibilidade de construir e viabilizar juntos programas e projetos voltados aos empreendedores de impacto social. A última reunião, realizada dia 26 de agosto, contou com a participação de representantes da Faperj, PUC Rio, Sebrae RJ, Cefet e Instituto Gênesis para a apresentação do projeto Impact Hub Rio que ingressa no estado do Rio de Janeiro e passa a integrar o Movimento Rio de Impacto.
A gestora de projetos do Impact Hub Rio, Liliana Pinelli, contou um pouco sobre o surgimento e a importância do Impact Hub Mundial e também o processo de criação do perfil do Impact Hub Rio, que já conta com o desenvolvimento de três vertentes de trabalho.
“O Impact Hub existe há 15 anos, fundado em Londres, com o objetivo de juntar diversos empreendedores sociais para uma maior possibilidade de troca positiva na resolução de problemas e a formação de uma comunidade local. Então, apesar de ser um hub internacional, onde é possível aproveitar todas as experiências globais, o perfil é territorial, é um projeto voltado para a localidade onde ocupa”, conta Liliana.
Para melhorar a qualidade do impacto ambiental e financeiro no estado do Rio de Janeiro, o Impact Hub está desenvolvendo uma POP UP para levar os negócios de impacto para escolas e universidades. Segundo Liliana, a ideia é oferecer uma formação diferenciada para que os jovens ingressem no mercado de trabalho com uma nova visão de modelo de negócios.
“Queremos com esse projeto furar essas bolhas e fazer com que os jovens interajam com perfis diferenciados e pensem de forma criativa soluções de projetos, através do ponto de vista deles, para as dores que o Rio de Janeiro vem sentindo”, explica Liliana.
Além desse projeto, a equipe prevê o lançamento de um edital para premiar e dar visibilidade a projetos diferenciados no Rio de Janeiro, e também estão mapeando o território fluminense para definir um espaço físico para o trabalho coletivo, ainda dificultado pela pandemia, mas acreditam que a sinergia dos encontros são trocas fundamentais para o desenvolvimento de soluções em conjunto.
“Seja no campo da ideação, sensibilização, aceleração, em todas as etapas do empreendedorismo social, a demanda ainda é maior que a oferta no nosso estado. A gente tem muito espaço no caminho do empreendedor para ser ocupado, por mais que as instituições estejam atuando há muito tempo, as mudanças que a gente precisa enfrentar no território fluminense ainda são muito desafiadoras”, complementou Carla Panisset, coordenadora do Comunidade Sebrae-RJ.